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O período de terminação na produção de suínos representa 70% do consumo total de ração da granja. O sucesso desse período, portanto, determina tanto o sucesso econômico da granja quanto seu impacto ambiental.
Avanços recentes na seleção genética levaram a uma melhora no desempenho dos suínos, com menores índices de conversão alimentar e maiores ganhos diários. No entanto, essa mudança para animais mais magros e de alto rendimento do lombo traz desafios, como possíveis problemas no desenvolvimento da estrutura óssea.
Nos últimos anos, houve uma grande evolução nos níveis de desempenho de suínos em crescimento e terminação, com a conversão alimentar chegando a 2,2–2,3 e o ganho diário próximo de 1000g/dia. Esses avanços foram possíveis graças a programas eficazes de seleção genética, visando suínos cada vez mais magros e de maior rendimento de canal, o que, por sua vez, modifica consideravelmente a natureza do depósito de tecidos corporais, direcionando mais para o aumento da deposição muscular e retenção de nitrogênio.
Essa mudança para maior potencial de deposição proteica e ganho diário médio pode desencadear desafios no desenvolvimento da estrutura óssea. Esse novo fenômeno surge porque a deposição de músculo e osso essencialmente competem pela alocação dos mesmos nutrientes. Um exemplo são certos aminoácidos sulfurados, fósforo e alguns micronutrientes como vitamina D e certos oligoelementos.
Paralelamente a essas mudanças, as práticas de manejo também evoluíram para uma produção mais sustentável, e o uso curativo de certos antibióticos deu lugar a estratégias preventivas de saúde, envolvendo o uso mais rotineiro e extensivo de vacinas. A função imunológica, por sua vez, é desafiada com mais frequência e a competência imunológica dos suínos pode ser comprometida. Além disso, os suínos são expostos a diversas situações ambientais, como estresse térmico (calor e frio), que modificam e modulam suas exigências nutricionais e fisiológicas, alterando a expressão de seu potencial de crescimento.
Pastorelli et al. (2012) quantificaram os distúrbios metabólicos ligados a diferentes desafios, que podem induzir redução na ingestão voluntária de ração, mas também alterar a eficiência metabólica. Esses impactos são difíceis de quantificar e modelar, pois pode haver efeito cumulativo e/ou qualquer função fisiológica raramente responde de forma linear a uma perturbação ambiental (Figura 1).
Uma suplementação eficiente de vitamina D durante a fase de terminação é fundamental para garantir o equilíbrio entre crescimento muscular, mineralização óssea e competência imunológica nos animais. A vitamina D atua diretamente na regulação do metabolismo do cálcio e fósforo, essenciais para a formação e manutenção do tecido ósseo, além de influenciar processos fisiológicos ligados ao desenvolvimento muscular e à resposta imunológica. Deficiências desse micronutriente podem comprometer o desempenho dos animais, tornando-os mais suscetíveis a distúrbios metabólicos e imunológicos, especialmente em ambientes desafiadores (temperatura, densidade de alojamento, enfermidades, manejos inerentes da produção entre outros). Otimizar os níveis circulantes da vitamina D é, portanto, indispensável para maximizar o potencial genético dos suínos e promover saúde e produtividade. Produtos de alta biodisponibilidade e consistência, como o Hy-D®, podem ser aliados importantes para alcançar essas metas nutricionais com precisão.
Na dsm-firmenich, somos seu parceiro no progresso, fornecendo informações específicas e relevantes sobre seu plantel, permitindo decisões mais informadas e adaptadas às condições do seu mercado local. Nosso conceito de soluções e serviços de nutrição ajuda você a liberar o potencial dos seus suínos na terminação, maximizando o ganho de carne magra sem comprometer a saúde óssea, para resultados lucrativos e sustentáveis.
3 outubro 2025
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