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A produção suína está no centro da agroindústria mundial, alimentando milhões de pessoas e movimentando bilhões em economia global. No entanto, desafios significativos ameaçam a eficiência e a rentabilidade desse setor, especialmente durante a etapa da terminação, uma das fases mais críticas do ciclo produtivo dos suínos. Entre esses desafios, destacam-se as micotoxinas, substâncias tóxicas produzidas por fungos que contaminam os grãos e rações utilizadas na alimentação animal.
Nesta fase final do ciclo de produção, em que o desempenho zootécnico do animal é decisivo para a lucratividade da cadeia, as micotoxinas podem acarretar impactos severos, influenciando a saúde, o ganho de peso e a qualidade da carne. Este texto aborda de forma detalhada como essas toxinas afetam a terminação de suínos e quais estratégias podem ser adotadas para manter a produtividade em alta, mesmo diante desse problema silencioso, mas letal.
As micotoxinas são compostos secundários de fungos de espécies como Aspergillus, Fusarium e Penicillium. Comumente encontradas em grãos como milho, trigo e soja, essenciais para formulação de rações, essas toxinas não apenas reduzem a qualidade do alimento, mas também afetam diretamente a saúde dos suínos.
Entre as micotoxinas mais prevalentes na suinocultura estão:
Na suinocultura, a etapa de terminação é a fase em que os animais atingem o peso final antes do abate, normalmente entre 70 kg e 130 kg. Nessa fase, o foco principal é o máximo ganho de peso diário (GPD), associado a uma conversão alimentar eficiente e à qualidade da carcaça.
Entretanto, a presença de micotoxinas na ração atua como um fator de estresse que compromete vários sistemas do organismo suíno. A etapa de terminação, por ser caracterizada por alto consumo de alimento, torna os animais particularmente vulneráveis ao impacto dessas toxinas.
Efeitos negativos das micotoxinas na terminação:
Esses fatores juntos comprometem a rentabilidade da operação, gerando prejuízos significativos para os produtores.
Um dos aspectos mais alarmantes das micotoxinas é o impacto econômico. Calcula-se que a contaminação por micotoxinas pode reduzir a eficiência produtiva em até 20% durante a etapa de terminação, dependendo da severidade dos níveis de contaminação.
Impactos econômicos diretos:
Impactos econômicos indiretos:
Com isso, fica evidente que abordar o impacto das micotoxinas não é apenas uma questão de eficiência zootécnica, mas também de sobrevivência econômica para os produtores.
Embora as micotoxinas representem uma ameaça constante, existem estratégias eficazes para mitigar seus impactos e garantir a lucratividade:
Ao adotar essas medidas, os produtores não apenas protegem o desempenho dos suínos, mas também asseguram uma produção mais segura e confiável, alinhada às exigências do mercado consumidor.
O impacto das micotoxinas na etapa de terminação de suínos é uma realidade que não pode ser ignorada. Esses agentes silenciosos têm o potencial de comprometer a saúde animal, reduzir ganhos produtivos, e gerar prejuízos substanciais aos produtores.
Por outro lado, a conscientização e o uso de estratégias preventivas adequadas podem fazer a diferença entre o fracasso e o sucesso na suinocultura moderna. Monitoramento contínuo, boas práticas de nutrição e manejo, aliados ao uso de tecnologias como adsorventes, formam a base de um programa eficaz de controle de micotoxinas.
Nosso compromisso deve ser com uma produção sustentável e de alta performance, onde a saúde animal e a rentabilidade caminham lado a lado. Afinal, combater as micotoxinas é investir no futuro da suinocultura!
“A resistência e resiliência no campo começam pela prevenção. Proteja sua produção da ameaça invisível das micotoxinas.”
3 setembro 2025
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